PARCEIRO DO MEIO AMBIENTE

PARCEIRO DO MEIO AMBIENTE
Parceiro do Meio Ambiente: uma homenagem da Prefeitura do Rio de Janeiro

sábado, 17 de outubro de 2009

REPORTAGEM "PÃO DE AÇÚCAR ESCONDE UM SÍTIO ARQUEOLÓGICO"






Matéria publicada no jornal O Globo no dia 04.03.2007

PÃO DE AÇÚCAR VAI RECEBER MUTIRÃO DE REFLORESTAMENTO NESTE DOMINGO


Globo.com
RIO - Um dos mais belos cartões postais do Rio, o Pão de Açúcar, vai receber, neste domingo (dia 6 de setembro), um grupo de voluntários dispostos a deixar a paisagem do local ainda mais bonita. Eles farão parte do mutirão de reflorestamento realizado pelo Centro Excursionista Rio de Janeiro ( Cerj ), um projeto que já existe há cinco anos e que vem mudando um antigo quadro de degradação das encostas do morro, com o plantio de mudas típicas da Mata Atlântica.
O evento, que acontece sempre nos primeiros domingos de cada mês, visa a fortalecer o solo da área e, com isso, diminuir a erosão causada pelas fortes chuvas que caem no local - sobretudo no verão. Os beneficiados, além do público que freqüenta a Praia Vermelha, que passou a ver a região mais verde, sãos os próprios montanhistas, que normalmente usam as trilhas para caminhadas nos finais de semana.
O projeto, que foi iniciado em agosto de 2004, ocorre por meio de uma parceria entre o Cerj e a Prefeitura do Rio, que é responsável pelo fornecimento de mudas de diversas espécies da floresta Atlântica, como o Ipê e a Aroeira. A cada pedido de plantas solicitado à Prefeitura, cerca de 300 mudas são enviadas, as quais devem ser plantadas num período máximo de dois meses. Mas o projeto conta também com doações de mudas feitas pelos próprios voluntários envolvidos.
De acordo com o responsável pelo programa e diretor de ecologia do Cerj, Sávio Teixeira, o evento é aberto ao público em geral. "Os voluntários não precisam ter nenhuma experiência, o processo é ensinado na hora. O importante é o caráter educativo. Na verdade, eu nem espero que as mesmas pessoas venham todo mês. Mas é interessante que elas participem ao menos uma vez, vejam o trabalho de recuperação e coloquem a mão na terra. Esse engajamento muda o olhar delas em relação ao meio ambiente", explicou Sávio.
O diretor ressaltou, no entanto, que o número de participantes deve ser restrito, para não afetar o meio. "Como a área é muito íngrime e, seu equilíbrio, frágil, é preciso trabalhar com um número pequeno de voluntários. Temos que ter esse tipo de controle porque um número elevado de pessoas poderia prejudicar o trabalho que já está sendo feito", garantiu.
Aqueles que quiserem contribuir com o mutirão de reflorestamento do Pão de Açúcar devem entrar em contato com o próprio Sávio, pelo email saviorj@terra.com.br.

Publicado no site globo.com, no dia 03/09/2009

domingo, 11 de outubro de 2009

Vídeo: "O Outro Lado do Pão de Açúcar"




Em 2005 foi feito um registro em vídeo sobre o reflorestamento que realizo no Pão de Açúcar. Demos a ele o nome de "O OUTRO LADO DO PÃO DE AÇÚCAR", pois as principais áreas em recuperação ficam na face leste, voltada para as praias oceânicas de Niterói, fora da visão normal que se tem do Pão de Açúcar, a partir da Praia Vermelha e do Flamengo.
Dirigido por Aloísio Gomes e produzido por Zucca Pruduções(Júlio Augusto), tem 20 minutos de duração e participação da atriz Gisela de Castro na locução.

Conta com depoimentos de Waldecy Lucena, Delson de Queiróz, José de Oliveira Barros(Zé), Miriam Gerber, Miriam Garrido, entre outros.

Links para exibição no youtube:

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Voluntários Estreantes de Outubro
















Os voluntários novatos plantando suas mudas.
Tenho esperança de que este gesto renda frutos e estejamos plantando, principalmente, a semente do ambientalismo no coração de cada um.
Boa semana prá todos.

domingo, 4 de outubro de 2009

Mutirão Ecológico - 04.10.09



Hoje tivemos o nosso tradicional mutirão ecológico na trilha e no Paredão Lagartinho.
Na trilha de acesso ao Paredão, construimos duas contenções grandes para diminuir o impacto das enxurradas que descem ali.
No Paredão, plantamos 6 mudas e estaqueamos também algumas mudas que estavam sendo pisoteadas pelos montanhistas.
Foi um mutirão de muitas mãos:
Eu, Marcos Fonseca, Milena Duchiade, Henrique Menescal, Luiza Menescal, Carlos Eduardo, Antonio Marcos e Jussiê Caverna.
No final, Patrícia Rocha e Márcia Aranha também compareceram com uma muda para plantarmos.
Todos os novatos tiveram a oportunidade de plantar suas mudas, graças às doações da Milena, Carlos Eduardo Rebêlo e Márcia Aranha.
Obrigado a todos pela ajuda e até o próximo, no dia 01/11/09.
Savio

POR UMA NOVA ORDEM MUNDIAL


Por uma nova ordem mundial
Sex, 02/Out/2009 01:21 Jaqueline Maced Artigos e Opiniões

Jaqueline Macedo é jornalista - http://seuconsumoseufuturo.blogspot.com/
O descontrole climático chegou a tal nível que os impactos da irresponsabilidade já são sentidos por todos os povos do planeta: derretimento das geleiras, elevação do nível dos oceanos, secas extremas, aumento da frequência e da intensidade dos tornados e furacões, alterações no regime de chuvas, perdas agrícolas, surgimento de novas doenças e a possível extinção de inúmeras espécies da fauna e da flora.Urge a necessidade imediata da incorporação do senso de urgência ao enfrentamento deste problema, o qual é, sem dúvida, o maior e mais desafiador de todos os tempos. E esta questão só poderá ser enfrentada com união de todos – governo, setor empresarial e sociedade civil. Exatamente por isso, a próxima Cúpula sobre o Clima que se realizará no mês de dezembro em Copenhague torna-se tão importante. É crucial a mobilização de cada um, visto que a nossa espécie encontra-se em risco de ser exaurida da Terra. Neste encontro, os grandes líderes discutirão o próximo tratado sobre o clima, já que o Protocolo de Quioto expira em 2012. Neste protocolo, que foi aprovado em 1997 e ratificado em 2005, os países desenvolvidos assinaram um acordo comprometendo-se a reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa em 5,2% aos níveis de 1990 no período de 2008 a 2012. A 15ª Conferência das Partes (COP 15) em Copenhague terá que elaborar um tratado mais ambicioso, com metas maiores a serem alcançadas.Desta forma, os países do G8 (formado pelos sete países mais desenvolvidos do mundo, mais a Rússia), de fato os grandes responsáveis pelo aquecimento global, concordam em reduzir suas emissões em 80% até 2050, em relação aos níveis de 1990, desde que os países em desenvolvimento se comprometam a arcar com uma redução de 50% no mesmo período. No entanto, alguns destes últimos não concordam em serem obrigados a terem metas estabelecidas, e sim, ações voluntárias, já que se defendem, alegando que as mudanças climáticas não foram causadas por eles e que também possuem o direito de se desenvolver. Talvez somente concordem com o estabelecimento de metas vinculando-as à ajuda financeira dos países desenvolvidos. Contudo, o que acontece é que, nos próximos anos, os emergentes já estarão emitindo mais que os industrializados, embora estes continuem com taxas de emissão per capita maiores que as dos emergentes. Em parte, os países em desenvolvimento podem até ter razão, mas, por outro lado, é de suma importância perceber que o planeta é um só, nossa espécie é única e que os efeitos da poluição e das mudanças climáticas não enxergam fronteiras. O fato é que já passou a hora de discutir quem polui mais, quando o que está em jogo é a possibilidade de vida na Terra para as futuras gerações. Não há mais tempo! É preciso agir agora!Os líderes das nações tem um papel decisivo e histórico neste momento. Nosso país é de importância fundamental em Copenhague, já que somos o emergente detentor do maior potencial ambiental do planeta. E o maior investimento que a sociedade civil pode fazer agora é se organizar para pressionar os governos a agirem concretamente neste encontro, a fim de garantir que o acordo estabelecido em dezembro preveja medidas mais ousadas e efetivas para a redução de emissões.“Ninguém tem de esperar pelo outro para tomar um rumo iluminado em direção ao futuro”, já dizia o sábio Mahatma Gandhi. Nosso tempo de agir já está se esgotando! O resultado das discussões na COP 15 dependerá também do esforço da responsabilidade da sociedade civil a ser testada na escolha de nossas lideranças públicas e privadas para o enfrentamento desta crise ambiental e humanitária sem precedentes. Além de ser um imenso desafio, esta situação exige de todos nós cidadãos planetários, a construção de uma nova cidadania, na qual direitos e deveres precisam estar muito bem relacionados e articulados. Somos todos seres cósmicos, portanto devemos agir em cadeia, uns dependendo dos outros, em ajuda mútua, assim como a rede natural que rege o equilíbrio da natureza. Esta cidadania planetária reside no fato de que todos os indivíduos estejam cientes das responsabilidades de suas ações. Há de se fazer um enorme esforço no sentido de diminuir a ignorância do cidadão comum em relação às questões ambientais, tornando-se imprescindível ações criativas que permitam um maior engajamento de todos os atores sociais com a finalidade de enfrentar este momento crucial, transformando a cidadania em uma prática social, política e ecológica. Faz-se necessária uma nova ordem, uma mudança de paradigma. Cabe a nós promover valores alternativos de uma nova utopia, ampliando a luta para que os países adotem outro modelo de governança e desenvolvimento, onde novos valores éticos sejam estimulados. O ponto crucial está no fato de que, pela primeira vez, o resultado das ações inconsequentes dos habitantes deste planeta está ameaçando sua própria condição de sobrevivência. Acredito que esta difícil situação em que o homem se encontra, deve ser vista como uma oportunidade para repensarmos valores e práticas, além dos meios de produção e distribuição desigual das riquezas da forma como é exercida atualmente pelo mercado de capitais, gerando fome e miséria para grande parte da população. Os desafios são enormes, principalmente porque exigem algumas mudanças de hábitos e de atitudes muito enraizados na vida das pessoas. A primeira condição para que possamos conseguir vencer estes obstáculos, é tentar identificar verdadeiramente o problema e, posteriormente, verificar quais escolhas que cada um de nós pode realizar e como o conjunto destas escolhas individuais se interliga numa estratégia coletiva. Teremos que aprender a identificar todos estes conjuntos de relações, sua interdependência e a importância do nosso papel como cidadãos. A referência dos nossos filhos e netos dependerá do legado deixado pela atual geração de tomadores de decisão. Apesar de habitarmos um mundo onde a população ainda é separada por gigantescas diferenças em termos de riqueza e oportunidades, além das fronteiras, nossos destinos estão inegavelmente atrelados pela única coisa que todos nós sem distinção compartilhamos: o nosso ainda belo planeta azul.Fonte: Envolverde / SOMA Agência.