1a Atualização das Diretrizes de Mínimo Impacto para Urca
Dia 11.08.2007 ocorreu na Urca a 1a Atualização das Diretrizes de Mínimo Impacto para Urca, as quais foram criadas no Seminário da Urca realizado em 2002.
A FEMERJ realizou duas reuniões abertas para todo e qualquer interessado que desejasse participar da elaboração do texto que seria apresentado na oficina dia 11/08. Desta forma o texto esteve a disposição de toda a comunidade antes da Oficina.
O resultado dessas reuniões e da Oficina (também aberta a toda comunidade) segue abaixo:
Texto da Oficina (11/08/2007)
Diretrizes Gerais:
1. Qualquer que seja a natureza de sua atividade na montanha, assim como uma escalada ou rapel, faça o possível para minimizar quaisquer danos, sobre a vegetação, o terreno ou a rocha. Opte sempre que puder em descer pela caminhada. O rapel é impactante e responsável pela maior parcela de destruição da camada de liquens e vegetação de parede. Se o rapel for inevitável, procure não fazê-lo emendando duas cordas. A movimentação de cordas na parede acrescida do nó de emenda aumenta ainda mais o impacto sobre a vegetação.
2. A Urca é um centro de escalada tradicional, portanto não apropriada para a prática exclusiva de rapel. Além do já citado impacto sobre a vegetação, existe a possibilidade de acidentes quando do uso de vias de escalada para a prática do rapel exclusivo, lembrando que há uma área recomendada ao treinamento em técnicas de descida, vide item 2.2 das Diretrizes Específicas.
3. Estando na base de uma escalada, evite aglomerações e/ou preparações para a escalada em platôs com vegetação. Não utilize a vegetação como apoio, proteção natural ou ancoragem. Platôs tanto na base das escaladas e mais ainda ao longo das vias são locais específicos (habitat) de várias espécies animais e vegetais e assim, inestimáveis. Preserve-os.
4. Utilize as trilhas existentes e não abra ou utilize atalhos. Contribua sempre para a manutenção obstruindo com gravetos e folhas caídos os atalhos abertos e desobstruindo as trilhas originais caso haja algum obstáculo em seu trajeto.
5. O compromisso com o baixo impacto de uma via conquistada não se refere somente ao ato da conquista, que deve ser feita, obviamente, em linhas sem vegetação. Deverão ser também pensadas as conseqüências das repetições e futuras descidas.
6. Ao pensar em realizar uma conquista explore bem o potencial oferecido pelas vias já existentes no setor (escale!). Conheça um pouco da história informando-se nos guias já publicados ou com escaladores locais mais experientes. Isto poderá evitar que se cometam equívocos como a abertura de variantes medíocres, rotas muito próximas ou que intermedeiem vias clássicas, etc... Procure orientar sua energia para locais menos saturados.
7. Não promova e nem participe de escaladas com um grupo grande e evite aglomerações. Considere que poderá encontrar outras cordadas na mesma via. Excursões com muita gente causam significativos impactos nas trilhas e vias. Aprecie o aspecto reflexivo e contemplativo da escalada, que só são possíveis longe da multidão.
8. Lembre-se que o objetivo é o mínimo impacto: restrinja sua passagem na parede ao estritamente essencial. Não coloque grampos abusivamente. Lembre-se que eles são a última opção de proteção. Não os transforme na única. Privilegie, portanto, as proteções móveis. Não bata grampo ou chapeletas em boulders. Não coloque agarras artificiais, bem como não quebre ou cave agarras na rocha. Não faça pinturas, pichações ou outras marcações na parede. E leve todo o seu lixo de volta. Considere também transportar lixo deixado por pessoas menos conscientes que você.
9. Certas paredes apresentam indícios de que não comportam mais vias, sem que aconteça um dos seguintes casos: vias coladas umas nas outras, comprometendo o caráter independente das mesmas, ou muita vegetação destruída. Situações como estas não acrescentam nada de positivo para a história da escalada da Urca. Verifique nas recomendações específicas, quais são estas paredes.
10. Boulders e Falésias: roga-se aos escaladores que instituam o hábito (e cultura) de se proceder a limpeza das agarras após sua atividade. A simples limpeza com escova (que não seja de aço) após o uso pode diminuir o impacto visual do magnésio. Eventualmente, em casos extremos, inclusive lavar a agarra usando água e escovação.
11. Observe que há vários trabalhos de reflorestamento e conservação de trilhas no Complexo da Urca. Procure se locomover cuidadosamente nessas áreas trabalhadas, cujo solo muitas vezes encontra-se desestabilizado, evitando o pisoteio das mudas. Informações sobre os trabalhos em www.femerj.org
Diretrizes Específicas:
Justificativas para Diretrizes
(a)
Preservar vegetação remanescente
(b)
Parede não esportiva saturada de vias
(c)
Abundante presença de vegetação
1. Morro da Babilônia:
1. Setor Entropia – Diedro Phoenix:
Justificativas: (a) e (b)
· Sem novas conquistas
· Recomenda-se que não seja escalada a via à esquerda da via M2, mantendo a recomendação do Seminário de Mínimo Impacto no dia 23/02/2002. Solicita-se aos conquistadores que a via seja desequipada.
2. Setor à direita do Diedro Phoenix (Chamado Selvagem, etc.):
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
2. Morro da Urca:
1. Face Norte - Setor Singra:
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
2. Face Norte - Setor Falésias (Antonio Callado, Hervê Muniz, etc.):
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
· Privilegie o acesso pela caminhada.
· Tenha em mente que é uma área de solo instável e utilize sempre a trilha já demarcada.
· Treinamentos em técnicas de descida devem ser realizados à esquerda da via Mesmo com Chuva, um trecho desprovido de vegetação e indicada para treinamento.
3. Face Sul - Setor início da pista (do portão até do cano de esgoto):
Justificativas: (c)
· Sem novas conquistas.
4. Face Sul - Setor Coloridos:
Justificativas: (c)
· Sem novas conquistas;
· Manter fechado o acesso à via Arco-Íris pela trilha. Utilizar o costão rochoso como acesso.
5. Face Sudoeste (esquerda da via Escarlate ao final da rua Ramon Franco)
· Possui acesso restrito por militares e particulares.
· Em áreas sem vegetação, novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
3. Pão de Açúcar:
1. Face Sul – Setor Coringa:
Justificativas: (a) e (c)
· Sem novas conquistas;
· Evitar rapel, privilegiar a descida pelo Costão (exceção p/ a via Alfredo Maciel).
2. Face Sul – Setor Tetos:
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais e privilegiar as conquistas em móvel.
3. Face Sul – Setor Entre o Alfredo Maciel e Gallotti:
Justificativas: (c)
· Sem novas conquistas.
4. Face Sul – Setor Totem, face leste:
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
5. Face Sul – Setor Totem, face sul (frontal):
Justificativas: (a) e (c)
· Sem novas conquistas.
6. Face Sul – Setor Totem, face oeste:
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
7. Face Sul – Setor Lagartinho:
Justificativas: (c)
· Sem novas conquistas.
8. Face Oeste (Esgotão até o Cão Danado):
Justificativas: (a), (b) e (c)
· Sem novas conquistas.
9. Face Oeste (Cão Danado até o fim do Teto):
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
10. Face Oeste (fim do Teto ao Secundo):
Justificativas: (a) e (c)
· Sem novas conquistas.
11. Face Norte (Secundo até Iemanjá):
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
12. Face Leste (Iemanjá ao Costão):
Justificativas: (c)
· Sem novas conquistas.
13. Face Leste - Setor Mirante do Costão:
Justificativas: (a), (b) e (c)
· Para a parede à esquerda do trecho entre as vias 49 e Recruta Zero, novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
· Sem novas conquistas para o restante do setor.
· Recomenda-se que não sejam escaladas as vias entre a via 49 e Sargento Tainha, conquistadas após as recomendações do Seminário de Mínimo Impacto no dia 23/02/2002. Solicita-se aos conquistadores que as vias sejam desequipadas.
· Tenha em mente que é uma área de solo instável, com trabalhos de recuperação em andamento e utilize sempre a trilha já demarcada.
14. Face Leste - Setor do Costão e Escadinha do Jacó:
Justificativas: (a) e (c)
· Sem novas conquistas.
· Lembre-se que o Costão é uma via de escalada muito frequentada sofrendo assim grande impacto. Planeje esta excurção com um grupo pequeno, tendo em vista que certamente encontrará outras pessoas. Grandes concentrações potencializam problemas logísticos e maior danos ao meio ambiente.
· Recomenda-se manter ações de recuperação do Costão e da Escadinha de Jacó, tendo como base as seguintes ações:
§ Preparar um caminho único até o mirante para eliminar atalhos e evitar o alargamento da trilha;
§ Eliminação de plantas invasoras (capim colonião e gordura), e recomposição com vegetação nativa.
4. Falésias e Boulders:
1. Ácidos
· Em áreas sem vegetação, as novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
2. Setor Floresta (falésias e boulder)
· Novas conquistas devem seguir os itens 5, 6 e 8 das recomendações gerais.
· Limpeza periódica das marcas de magnésio.
· Utilize sempre as trilhas demarcadas.
3. Setor Mar (falésias e boulder)
· Novas conquistas devem seguir os itens 5, 6 e 8 das recomendações gerais.
· Limpeza periódica das marcas de magnésio.
4. Setor da Pedra da Lei:
Justificativas: (c)
· Sem novas conquistas para a Falésia.
· Para área de boulder as novas conquistas devem seguir os itens 5, 6 e 8 das recomendações gerais.
5. Falésia da São Sebastião
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
6. Setor Face Leste do Pão de Açúcar (boulder)
· Novas conquistas devem seguir os itens 5, 6 e 8 das recomendações gerais.
5. Trilhas
As intervenções e manutenção das trilhas devem ser observar suas características de manejo:
1. Trilha popular:
· Trilha do Morro da Urca (Pista Cláudio Coutinho – Morro da Urca).
2. Trilha para montanhismo tradicional:
· Demais acessos para escaladas (paredes, falésias e boulders), incluindo a trilha para o Costão. Observar que o Costão é uma escalada.
· Não sinalizar a entrada dessas trilhas, mantendo-as discretas.
Oficina de Atualização das Diretrizes de Mínimo Impacto para a Urca, em 11/08/2007
Recomendações e Ações
a. FEMERJ-SMAC/PCRJ
· Ações de educação ambiental para os pescadores, concentradas em não deixar lixo.
· Ações de educação ambiental para os visitantes, concentradas em: não abrir ou usar atalhos, não realizar pichações, não alimentar animais e não deixar lixo.
· Presença da Guarda Municipal na Pista Cláudio Coutinho e na trilha da Urca.
· Manter o portão de acesso ao Morro da Urca aberto até as 19:00h ou até o horário de descida gratuita do bondinho.
· Horário de visitação da Pista Cláudio Coutinho das 6:00 às 19:00h.
· Remoção dos animais domésticos.
· Solicitar que, na manutenção (Comlurb), não seja roçado além da caixa da Pista Cláudio Coutinho, evitando expor as entradas das trilhas.
· Participação efetiva dos montanhistas, na gestão da U.C. do Pão de Açúcar, formalizando a parceria com a FEMERJ.
b. FEMERJ-Cia Caminho Aéreo Bondinho Pão de Açúcar
· Apoio da Cia. Caminho Aéreo aos trabalhos de recuperação de trilha.
· Formalizar a parceria entre a Femerj e a Cia. Caminho Aéreo, (incluindo os horários de utilização gratuita do bondinho do Morro da Urca).
· Controle e fiscalização do lixo jogado pela visitação do Morro da Urca e Pão de Açúcar.
· Placas educativas aos visitantes.
c. FEMERJ
· Criar no site da FEMERJ páginas que informem (e localizem) as ações de recuperação na Urca.
· Realizar intervenções no acesso as vias da Face Norte do Morro da Urca (Setor Falésias) e estabilização das bases da vias deste setor.
· Fazer um diagnóstico das demais trilhas de acesso ou saídas de vias de escalada para verificar a necessidade de ações de recuperação.
· Criar um grupo para a manutenção emergencial da trilha da Urca.
· Realizar intervenções para a recuperação do Costão do Pão de Açúcar.
· A via Noites Cariocas, aberta pelo Jamaica no Setor Falésias da Face Norte do Morro da Urca permanece.
· As Vias Noites de Brigadeiro e Surpresas da Caixinha, abertas com furadeira pelo Pita, Neto e Bernardo Cruz na Face Norte do Pão de Açúcar permanecem.
· A Via Cidade de Deus, na face oeste/norte, ao lado da Cão Danado, conquistada pelos Tchecos, terá suas chapeletas recolocadas.
· Intermediação da via Aves de Rapina com um grampo para rapel (na primeira horizontal após sair do cabo de aço) – Marcelo Braga demonstrou insatisfação com o ocorrido e vai avaliar se o grampo deve permanecer ou não.
· Serão feitas duas variantes na via Iemanjá (com a devida concordância dos conquistadores):
§ Uma logo no início, após a longa horizontal, ao invés de passar por dentro dos gravatás, será feita uma variante pela esquerda, contornando os mesmos.
§ A outra será após o crux, indo para a direita, evitando assim o trecho sem grampos que passa pelo mato.
Dia 11.08.2007 ocorreu na Urca a 1a Atualização das Diretrizes de Mínimo Impacto para Urca, as quais foram criadas no Seminário da Urca realizado em 2002.
A FEMERJ realizou duas reuniões abertas para todo e qualquer interessado que desejasse participar da elaboração do texto que seria apresentado na oficina dia 11/08. Desta forma o texto esteve a disposição de toda a comunidade antes da Oficina.
O resultado dessas reuniões e da Oficina (também aberta a toda comunidade) segue abaixo:
Texto da Oficina (11/08/2007)
Diretrizes Gerais:
1. Qualquer que seja a natureza de sua atividade na montanha, assim como uma escalada ou rapel, faça o possível para minimizar quaisquer danos, sobre a vegetação, o terreno ou a rocha. Opte sempre que puder em descer pela caminhada. O rapel é impactante e responsável pela maior parcela de destruição da camada de liquens e vegetação de parede. Se o rapel for inevitável, procure não fazê-lo emendando duas cordas. A movimentação de cordas na parede acrescida do nó de emenda aumenta ainda mais o impacto sobre a vegetação.
2. A Urca é um centro de escalada tradicional, portanto não apropriada para a prática exclusiva de rapel. Além do já citado impacto sobre a vegetação, existe a possibilidade de acidentes quando do uso de vias de escalada para a prática do rapel exclusivo, lembrando que há uma área recomendada ao treinamento em técnicas de descida, vide item 2.2 das Diretrizes Específicas.
3. Estando na base de uma escalada, evite aglomerações e/ou preparações para a escalada em platôs com vegetação. Não utilize a vegetação como apoio, proteção natural ou ancoragem. Platôs tanto na base das escaladas e mais ainda ao longo das vias são locais específicos (habitat) de várias espécies animais e vegetais e assim, inestimáveis. Preserve-os.
4. Utilize as trilhas existentes e não abra ou utilize atalhos. Contribua sempre para a manutenção obstruindo com gravetos e folhas caídos os atalhos abertos e desobstruindo as trilhas originais caso haja algum obstáculo em seu trajeto.
5. O compromisso com o baixo impacto de uma via conquistada não se refere somente ao ato da conquista, que deve ser feita, obviamente, em linhas sem vegetação. Deverão ser também pensadas as conseqüências das repetições e futuras descidas.
6. Ao pensar em realizar uma conquista explore bem o potencial oferecido pelas vias já existentes no setor (escale!). Conheça um pouco da história informando-se nos guias já publicados ou com escaladores locais mais experientes. Isto poderá evitar que se cometam equívocos como a abertura de variantes medíocres, rotas muito próximas ou que intermedeiem vias clássicas, etc... Procure orientar sua energia para locais menos saturados.
7. Não promova e nem participe de escaladas com um grupo grande e evite aglomerações. Considere que poderá encontrar outras cordadas na mesma via. Excursões com muita gente causam significativos impactos nas trilhas e vias. Aprecie o aspecto reflexivo e contemplativo da escalada, que só são possíveis longe da multidão.
8. Lembre-se que o objetivo é o mínimo impacto: restrinja sua passagem na parede ao estritamente essencial. Não coloque grampos abusivamente. Lembre-se que eles são a última opção de proteção. Não os transforme na única. Privilegie, portanto, as proteções móveis. Não bata grampo ou chapeletas em boulders. Não coloque agarras artificiais, bem como não quebre ou cave agarras na rocha. Não faça pinturas, pichações ou outras marcações na parede. E leve todo o seu lixo de volta. Considere também transportar lixo deixado por pessoas menos conscientes que você.
9. Certas paredes apresentam indícios de que não comportam mais vias, sem que aconteça um dos seguintes casos: vias coladas umas nas outras, comprometendo o caráter independente das mesmas, ou muita vegetação destruída. Situações como estas não acrescentam nada de positivo para a história da escalada da Urca. Verifique nas recomendações específicas, quais são estas paredes.
10. Boulders e Falésias: roga-se aos escaladores que instituam o hábito (e cultura) de se proceder a limpeza das agarras após sua atividade. A simples limpeza com escova (que não seja de aço) após o uso pode diminuir o impacto visual do magnésio. Eventualmente, em casos extremos, inclusive lavar a agarra usando água e escovação.
11. Observe que há vários trabalhos de reflorestamento e conservação de trilhas no Complexo da Urca. Procure se locomover cuidadosamente nessas áreas trabalhadas, cujo solo muitas vezes encontra-se desestabilizado, evitando o pisoteio das mudas. Informações sobre os trabalhos em www.femerj.org
Diretrizes Específicas:
Justificativas para Diretrizes
(a)
Preservar vegetação remanescente
(b)
Parede não esportiva saturada de vias
(c)
Abundante presença de vegetação
1. Morro da Babilônia:
1. Setor Entropia – Diedro Phoenix:
Justificativas: (a) e (b)
· Sem novas conquistas
· Recomenda-se que não seja escalada a via à esquerda da via M2, mantendo a recomendação do Seminário de Mínimo Impacto no dia 23/02/2002. Solicita-se aos conquistadores que a via seja desequipada.
2. Setor à direita do Diedro Phoenix (Chamado Selvagem, etc.):
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
2. Morro da Urca:
1. Face Norte - Setor Singra:
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
2. Face Norte - Setor Falésias (Antonio Callado, Hervê Muniz, etc.):
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
· Privilegie o acesso pela caminhada.
· Tenha em mente que é uma área de solo instável e utilize sempre a trilha já demarcada.
· Treinamentos em técnicas de descida devem ser realizados à esquerda da via Mesmo com Chuva, um trecho desprovido de vegetação e indicada para treinamento.
3. Face Sul - Setor início da pista (do portão até do cano de esgoto):
Justificativas: (c)
· Sem novas conquistas.
4. Face Sul - Setor Coloridos:
Justificativas: (c)
· Sem novas conquistas;
· Manter fechado o acesso à via Arco-Íris pela trilha. Utilizar o costão rochoso como acesso.
5. Face Sudoeste (esquerda da via Escarlate ao final da rua Ramon Franco)
· Possui acesso restrito por militares e particulares.
· Em áreas sem vegetação, novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
3. Pão de Açúcar:
1. Face Sul – Setor Coringa:
Justificativas: (a) e (c)
· Sem novas conquistas;
· Evitar rapel, privilegiar a descida pelo Costão (exceção p/ a via Alfredo Maciel).
2. Face Sul – Setor Tetos:
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais e privilegiar as conquistas em móvel.
3. Face Sul – Setor Entre o Alfredo Maciel e Gallotti:
Justificativas: (c)
· Sem novas conquistas.
4. Face Sul – Setor Totem, face leste:
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
5. Face Sul – Setor Totem, face sul (frontal):
Justificativas: (a) e (c)
· Sem novas conquistas.
6. Face Sul – Setor Totem, face oeste:
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
7. Face Sul – Setor Lagartinho:
Justificativas: (c)
· Sem novas conquistas.
8. Face Oeste (Esgotão até o Cão Danado):
Justificativas: (a), (b) e (c)
· Sem novas conquistas.
9. Face Oeste (Cão Danado até o fim do Teto):
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
10. Face Oeste (fim do Teto ao Secundo):
Justificativas: (a) e (c)
· Sem novas conquistas.
11. Face Norte (Secundo até Iemanjá):
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
12. Face Leste (Iemanjá ao Costão):
Justificativas: (c)
· Sem novas conquistas.
13. Face Leste - Setor Mirante do Costão:
Justificativas: (a), (b) e (c)
· Para a parede à esquerda do trecho entre as vias 49 e Recruta Zero, novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
· Sem novas conquistas para o restante do setor.
· Recomenda-se que não sejam escaladas as vias entre a via 49 e Sargento Tainha, conquistadas após as recomendações do Seminário de Mínimo Impacto no dia 23/02/2002. Solicita-se aos conquistadores que as vias sejam desequipadas.
· Tenha em mente que é uma área de solo instável, com trabalhos de recuperação em andamento e utilize sempre a trilha já demarcada.
14. Face Leste - Setor do Costão e Escadinha do Jacó:
Justificativas: (a) e (c)
· Sem novas conquistas.
· Lembre-se que o Costão é uma via de escalada muito frequentada sofrendo assim grande impacto. Planeje esta excurção com um grupo pequeno, tendo em vista que certamente encontrará outras pessoas. Grandes concentrações potencializam problemas logísticos e maior danos ao meio ambiente.
· Recomenda-se manter ações de recuperação do Costão e da Escadinha de Jacó, tendo como base as seguintes ações:
§ Preparar um caminho único até o mirante para eliminar atalhos e evitar o alargamento da trilha;
§ Eliminação de plantas invasoras (capim colonião e gordura), e recomposição com vegetação nativa.
4. Falésias e Boulders:
1. Ácidos
· Em áreas sem vegetação, as novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
2. Setor Floresta (falésias e boulder)
· Novas conquistas devem seguir os itens 5, 6 e 8 das recomendações gerais.
· Limpeza periódica das marcas de magnésio.
· Utilize sempre as trilhas demarcadas.
3. Setor Mar (falésias e boulder)
· Novas conquistas devem seguir os itens 5, 6 e 8 das recomendações gerais.
· Limpeza periódica das marcas de magnésio.
4. Setor da Pedra da Lei:
Justificativas: (c)
· Sem novas conquistas para a Falésia.
· Para área de boulder as novas conquistas devem seguir os itens 5, 6 e 8 das recomendações gerais.
5. Falésia da São Sebastião
· Novas conquistas devem seguir os itens 5 e 6 das recomendações gerais.
6. Setor Face Leste do Pão de Açúcar (boulder)
· Novas conquistas devem seguir os itens 5, 6 e 8 das recomendações gerais.
5. Trilhas
As intervenções e manutenção das trilhas devem ser observar suas características de manejo:
1. Trilha popular:
· Trilha do Morro da Urca (Pista Cláudio Coutinho – Morro da Urca).
2. Trilha para montanhismo tradicional:
· Demais acessos para escaladas (paredes, falésias e boulders), incluindo a trilha para o Costão. Observar que o Costão é uma escalada.
· Não sinalizar a entrada dessas trilhas, mantendo-as discretas.
Oficina de Atualização das Diretrizes de Mínimo Impacto para a Urca, em 11/08/2007
Recomendações e Ações
a. FEMERJ-SMAC/PCRJ
· Ações de educação ambiental para os pescadores, concentradas em não deixar lixo.
· Ações de educação ambiental para os visitantes, concentradas em: não abrir ou usar atalhos, não realizar pichações, não alimentar animais e não deixar lixo.
· Presença da Guarda Municipal na Pista Cláudio Coutinho e na trilha da Urca.
· Manter o portão de acesso ao Morro da Urca aberto até as 19:00h ou até o horário de descida gratuita do bondinho.
· Horário de visitação da Pista Cláudio Coutinho das 6:00 às 19:00h.
· Remoção dos animais domésticos.
· Solicitar que, na manutenção (Comlurb), não seja roçado além da caixa da Pista Cláudio Coutinho, evitando expor as entradas das trilhas.
· Participação efetiva dos montanhistas, na gestão da U.C. do Pão de Açúcar, formalizando a parceria com a FEMERJ.
b. FEMERJ-Cia Caminho Aéreo Bondinho Pão de Açúcar
· Apoio da Cia. Caminho Aéreo aos trabalhos de recuperação de trilha.
· Formalizar a parceria entre a Femerj e a Cia. Caminho Aéreo, (incluindo os horários de utilização gratuita do bondinho do Morro da Urca).
· Controle e fiscalização do lixo jogado pela visitação do Morro da Urca e Pão de Açúcar.
· Placas educativas aos visitantes.
c. FEMERJ
· Criar no site da FEMERJ páginas que informem (e localizem) as ações de recuperação na Urca.
· Realizar intervenções no acesso as vias da Face Norte do Morro da Urca (Setor Falésias) e estabilização das bases da vias deste setor.
· Fazer um diagnóstico das demais trilhas de acesso ou saídas de vias de escalada para verificar a necessidade de ações de recuperação.
· Criar um grupo para a manutenção emergencial da trilha da Urca.
· Realizar intervenções para a recuperação do Costão do Pão de Açúcar.
· A via Noites Cariocas, aberta pelo Jamaica no Setor Falésias da Face Norte do Morro da Urca permanece.
· As Vias Noites de Brigadeiro e Surpresas da Caixinha, abertas com furadeira pelo Pita, Neto e Bernardo Cruz na Face Norte do Pão de Açúcar permanecem.
· A Via Cidade de Deus, na face oeste/norte, ao lado da Cão Danado, conquistada pelos Tchecos, terá suas chapeletas recolocadas.
· Intermediação da via Aves de Rapina com um grampo para rapel (na primeira horizontal após sair do cabo de aço) – Marcelo Braga demonstrou insatisfação com o ocorrido e vai avaliar se o grampo deve permanecer ou não.
· Serão feitas duas variantes na via Iemanjá (com a devida concordância dos conquistadores):
§ Uma logo no início, após a longa horizontal, ao invés de passar por dentro dos gravatás, será feita uma variante pela esquerda, contornando os mesmos.
§ A outra será após o crux, indo para a direita, evitando assim o trecho sem grampos que passa pelo mato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário