Nos diversos estágios de recuperação ambiental na face leste e na face sul do Pão de Açúcar, desde o início dos trabalhos em maio de 2002, um foi especialmente interessante. Trata-se da fase do sombreamento do solo pelo feijão GUANDU , após a roçada e a capina iniciais.
Essa leguminosa teve um papel muito importante na recuperação do solo, criando condições favoráveis para o desenvolvimento das mudas plantadas, pois no geral o solo era extremamente pobre e ressecado. A planta, quando atinge a maturidade, lança grande quantidade de folhas no solo (massa vegetal), formando um denso tapete natural que passa por um processo de decomposição à sombra.
Essa planta tem um ciclo máximo de 3 anos e tudo dela foi aproveitado para recuperar o solo. Os galhos, nas diversas podas para liberar sol para as mudas (que foram plantadas antes do guandu) e mais tarde os troncos. Aliado a isso, todo o material (capim, madeiras, pedras) retirado durante o trabalho, foi usado como contenção, reduzindo drasticamente a erosão e formando platôs no solo inclinado da encosta da montanha.
Sávio
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