Dia Mundial do Meio Ambiente
No dia 5 de junho comemoramos o dia do meio ambiente. Um dia reservado no calendário mundial para celebrarmos o ambiente em que vivemos. Uma oportunidade para questionarmos a forma como estamos nos relacionando com a nossa Casa maior: o Planeta.
Frequentemente o homem se depara com seus limites frente à natureza. Titânicos icebergs derrotam a tecnologia e a cada aeronave cuspida pela atmosfera nos perguntamos qual instrumento falhou ou qual procedimento de rotina deixou de ser cumprido. Esquecemos-nos da força que a natureza tem e de sua imprevisibilidade. Dos humores do planeta depende nossa sobrevivência em sua superfície e frente a algumas situações somos totalmente impotentes.
Mas podemos agir no que nos compete. Dessa decisão depende muita coisa, pois já somos alguns bilhões e não pararemos de crescer, a não ser que ocorra um fato extraordinário.
A equação do consumo não fecha, pois o planeta tem recursos naturais limitados e um contingente humano cada vez mais voraz por consumir. Como consequencia, espécies animais e vegetais são extintas numa velocidade crescente e assustadora e muitos recursos naturais estão se esgotando.
Em nossa insensatez, poluímos lagoas, rios, mares e o ar. Poluímos a nós mesmos. As cidades se desenvolvem cobrando um alto preço dos ambientes naturais.
Não precisa ser assim. Um olhar mais respeitoso pela natureza resultaria numa convivência mais harmônica e menos predatória para com o planeta.
O homem é capaz de criar ilhas artificiais, aterrando o mar em grandes transações imobiliárias e também é capaz de gerar ilhas flutuantes de lixo que vagam no oceano.
À nossa geração, como bandeirantes ao contrário, restou uma missão inusitada: deter o desenvolvimento a qualquer custo, poupar as florestas e os ecossistemas que restaram e educar para o consumo consciente. Milhares de bandeirantes atuando em seu círculo de influência, estimulando a criação de fontes alternativas de energia, de reciclagem em larga escala e ajudando a proteger o ambiente em que vivemos.
O frágil equilíbrio das condições climáticas na terra dependerá da forma com que nossa geração e as seguintes se relacionarão com o planeta. Disso dependerá a sobrevivência das futuras gerações.
Domingos Sávio Teixeira
Diretor de Ecologia - CERJ
(Texto publicado no boletim do CERJ-julho de 2009)
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